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sábado, 9 de abril de 2016

Após quase dois anos internada, menina retorna para casa no Ceará

Emilly chegou com pneumonia, desnutrição em 3º grau e raquitismo renal.
Na saída do hospital teve festa de despedida com os médicos.

A pequena Emilly Cavalcante ficou quase dois anos internada no Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), em Fortaleza, e diz que vai sentir saudades após receber alta. Emilly entrou no HIAS em setembro de 2014. Ela foi diagnosticada com raquitismo renal, que não recebeu tratamento adequado de início e ocasionou também pneumonia grave, desnutrição em 3º grau e osteoporose. Por causa das conseqüências do raquitismo, a criança precisou de 19 meses para se recuperar.
Na quinta-feira (7), foi o dia de receber os convidados para a festa de despedida. “Quero ir embora porque quero ver meus irmãos”, disse. A menina tem seis anos e desde os quatro vivia no hospital.
De acordo com a pediatra Marta Sampaio, responsável pela unidade de pacientes especiais, a menina chegou em estado muito grave. “Ela chegou aqui muito grave. A Emily não sorria não se mexia, ela mal respirava, ela foi logo entubada para reanimação e foi transferida para UTI onde ficou lá por cinco meses. Lá apresentou uma parada cardiorrespiratória. Foi reanimada e conseguiu depois de cinco meses não sair do ventilador, mas estabilizar o quadro”, disse.
A mãe de Emily afirmou que foi difícil suportar a dor de ver a filha em um estado tão debilitado.  E falou que um certo dia pensou em que ela não ia sobreviver. “Minha filha sofreu bastante quando chegou. Passou por uma UTI entubada por aqueles aparelhos todos. E alguns momentos eu achei que ia perder minha filha
Acompanhada de perto
De acordo com a equipe médica do HIAS, Emily é uma vencedora.  Ela venceu complicações como pneumonia, desnutrição em terceiro grau, osteoporose e uma série de paradas cardíacas. Agora, Emily está em casa, em Quixeramobim e perto da família.
“Ela sempre teve essa força no olhar. Sempre teve essa vontade de viver. A Emily mudou, modificou a vida dela, mas não foi dela. Mudou a vida da mãe que mora em Quixeramobim. Mudou a vida dos irmãos da família dela. E mudou a vida a cada um de nós”

Emily terá que visitar o hospital apenas de dois em dois meses para acompanhamento. Está curada da osteoporose, mas vai ter que conviver com o raquitismo

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